Durante o ciclo menstrual, o organismo da mulher produz hormônios que promovem o crescimento dos folículos, e estes, quando amadurecem, liberam óvulos aptos para o processo de fecundação.
Normalmente, um único óvulo é liberado a cada ciclo e capturado pelas tubas uterinas, podendo ser fecundado ou não. Este processo é chamado de ovulação.
A ovulação é pré-requisito fundamental para que a gravidez ocorra. Os distúrbios ovulatórios podem ser identificados em 18% a 25% dos casais que apresentam infertilidade, sendo a síndrome dos ovários policísticos (SOP) uma das causas mais comuns.
Medicações podem ser utilizadas com o objetivo de estimular os ovários da mulher a produzirem folículos, que contêm um óvulo.
A estimulação ovariana pode ser utilizada para induzir a ovulação em mulheres que não ovulam espontaneamente e para estimular um número maior de óvulos nas que não apresentam distúrbios ovulatórios. Com isso, as chances de formação de embriões aumentam e, consequentemente, de gravidez.
A estimulação ovariana é uma etapa comum na reprodução assistida, que conta com três técnicas principais: a relação sexual programada (RSP) ou coito programado, a inseminação intrauterina (IIU) ou inseminação artificial e a fertilização in vitro (FIV).
Para estimulação ovariana podemos utilizar agentes indutores da ovulação por via oral e as gonodatrofinas. Ambos estimulam os ovários a produzirem folículos, que contém óvulos. Existem vários protocolos para estimulação ovariana que dependerão da analise individual de cada caso.
Com a ajuda da ultrassonografia e controle da dosagem hormonal, é possível monitorar todo o processo de resposta da estimulação ovariana no organismo da mulher.